domingo, 22 de julho de 2012

Alzheimer

Acho que sofro de embaralho imaginário,
Incessante arritmia desordenada.
Não recordo motivo, causa,
Nem tampouco reação.
Vez ou outra, no lampejo da rasa memória,
Revisito lembranças, há tempos emboloradas.
Antes mesmo do possível desatino,
Esbravejo à breve reminiscência,
Inconsciente e vaga recordação.
No imediato e repentino esquecimento
Não cabem remédios...
Somente paliativos atenuantes.
Sofro mesmo é do embargo do tempo.