O Beijo do Corte do Cantagalo
Fluía, no passo imaginário de sua consciência,
O caminhar da vida com o entardecer e suas nuvens
Ao findar daquele dia avermelhado de verão
Entre o fim da lida e o bocejo do descanso
Ele descia, embalado em todo peso do corpo
Contrapondo a inércia do almejo,
Do desejo e da vaga vontade
Lá no extremo oposto do Corte do Cantagalo
Até onde a vista alcançava
Ela subia, compondo quadro a quadro sua imagem
Entre eles o ir e vir turbulento
Uma rápida parada, um cumprimento
Uma troca de beijos jogados ao vento
Enquanto o tempo se esgueirava entre fantasias,
Face à indagativa dúvidosa da aproximação,
Amparado em acenos e cortejos mútuos
O gesto cruzou a via aos saltos e rodopios.
Dela arrancou um sinuoso sorriso,
Dele um afável e interminável suspiro ...
O caminhar da vida com o entardecer e suas nuvens
Ao findar daquele dia avermelhado de verão
Entre o fim da lida e o bocejo do descanso
Ele descia, embalado em todo peso do corpo
Contrapondo a inércia do almejo,
Do desejo e da vaga vontade
Lá no extremo oposto do Corte do Cantagalo
Até onde a vista alcançava
Ela subia, compondo quadro a quadro sua imagem
Entre eles o ir e vir turbulento
Uma rápida parada, um cumprimento
Uma troca de beijos jogados ao vento
Enquanto o tempo se esgueirava entre fantasias,
Face à indagativa dúvidosa da aproximação,
Amparado em acenos e cortejos mútuos
O gesto cruzou a via aos saltos e rodopios.
Dela arrancou um sinuoso sorriso,
Dele um afável e interminável suspiro ...