quinta-feira, 9 de abril de 2009

O Pintor do Mirante Dna. Marta

O dia amanheceu com um sorriso iluminado,
O sol está as gargalhadas
As nuvens hibernaram numa tímida cumplicidade
Vem que o verão persiste
O mar insiste num vai e vem cíclico
A violência se calou
O Rio grita sua beleza
Contradiz manchetes de jornais sensacionalistas
Mostra ao mundo o seu mundo
Pobre, rico, barulhento e conturbado
Cínico e bucólico
Aguarda forasteiros eufóricos
Declina aos seus pés
Estendendo um mar de águas
Abrindo os braços do Cristo
Oferecendo um Pão de Açúcar
Vem degustar um Rio de prazer
Vem ver com seus próprios olhos
A expulsão de um corpo estranho chamado tráfico
Pelo alto astral de ser Rio
De Janeiro a Janeiro
Bala perdida, gente sofrida,
Vida intensamente vivida
Explosão de movimentos de norte a sul
Cultura ressurgente...
A cada crítica proferida
Um indigente se diz gente
Contradiz sua origem
Se lança ao mundo pelas portas do Rio
Que acolhe, acolhido no colo de montes,
Faz, acontece e mostra em telas coloridas,
Despido de medo ou hipocrisia,
O orgulho de ser carioca.

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