quinta-feira, 9 de abril de 2009

“E Loucu Brando”

E como penso!
Quem não?
Pensar é a manifestação da liberdade
Sem preço,
Sem castidade,
Sem pudor...
Pensamento não se compra,
Não se rouba
Não se invade.
Por ele passam asneiras e besteiras
Passam planos e xingamentos
Vez em quando ele aflora involuntariamente
E num monólogo louco
Você é visto excomungando o mundo,
Gesticulando como um político num comício.
Mesmo quando do anonimato
Eclode em público estrelato,
Mesmo assim é seu pensamento
Único, derradeiro e insano devaneio!
Por ele não serás julgado
Muito menos processado.
É seu muro de lamentações,
Império de ostentações,
Delírios, ilusões e aberrações
Às vezes envergonha até seu criador...
É seu próprio cinema mudo,
Um teatro de marionetes
De onde dirige saltimbancos,
Copula com virgens e prostitutas.
Nesse roteiro tu és diretor e coadjuvante
Personagens do real jogados no imaginário
Sob seu total controle,
Na vaga utopia, tu fazes nascer e morrer,
Manipula desde sentimentos até valores,
Profana religiões e princípios
Se auto intitula senhor dos acontecimentos.
É seu o pensamento!
Decidas até mesmo sua existência!
Eu, por exemplo, já pensei merda de mais...
Algumas, como essa, eu escrevi.
Outras, Nem me atrevi
Chega de pensar!

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