quinta-feira, 9 de abril de 2009

Uma Tarde de Verão no Largo dos Leões

Estou com uma mania feia de escrever!
Outro dia brinquei com meu pensamento...
Hoje não quero fazer nada!
Não quero escrever,
Muito menos ver alguém...
Quero ver o tempo se esgueirando,
Se embolando com o vento tarado,
Que sopra horrores
Tudo para ver a calcinha da palmeira do Largo dos Leões!
Que rebola faceira ao excitante sopro
Já o pardal, se equilibra no fio,
Puto da vida com o maníaco natural e sexual
O céu, a lua e o sol gargalham loucamente
Ao ver a labuta do vento com o tempo
O coqueiro adere ao carnaval,
E num enredo triste,
Lança cocos ao vento
Palhas ao tempo
Implora a mãe natureza, numa reverência formal,
O fim da orgia ecológica.
Logo surge o trovão
Explode um eco "sorround"!!!
Ninguém escapa da confusão
Nem o grilo, "voyer" de carteirinha,
Que espiava, solitário, as genitálias da grande árvore.
O tenor dos céus convoca um exército de nuvens,
Um império disforme se ergue
Na coreografia celestial
A chuva comanda um balé de gotas,
Dissipa o alvoroço,
Esfria os sentidos excitados
De uma tarde quente de verão...
Que cheiro de terra molhada!

Marcadores:

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial