quinta-feira, 9 de abril de 2009

A mídia, a Média e o Sertão

Fala poeta translúcido
Que carrega cachos visuais
O mundo inspira, transpira...
O Mundo pira meu irmão!
Aguça tua percepção!
O mundo é a própria piração...
O que há se não discrepância?
Fome, morte, descaso,
Omissão,
Luxúria, ostentação.
É garoto visionário...
Veja sua poesia diluída em terra seca,
Teus sonhos, teus anseios
Nada disso ressuscita os mortos de fome
A multi-mistura engana estômagos ressequidos,
Ludibria a desnutrição,
Adia a morte de muitos
O que seria deles sem o terceiro setor?
Voluntários despidos de futilidade,
Abnegados do luxo e do prazer.
A mídia faz a média
A pobreza renega a mídia
No sertão?
Nem mídia, nem média, nem pão...

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