quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ecopoema

Acordou...
Na lembrança um saco de palavras,
O canto da cigarra,
O declamar de sonetos e versos.
Na boca um gosto de fel.
Arruma daqui...
Lembra dali...
Era um poema?
Era um conto?
Falava da cigarra e do poeta...
Voltou a dormir.
O que é a memória do poeta sem caneta e papel?
Uma ressaca ou uma vaga lembrança?
Poeta e cigarra, seres extintos.
O poeta não escreveu,
Esqueceu e foi esquecido
A cigarra não cantou,
Sem mata, desapareceu...

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