Ambulante da Senador Dantas
Entre tantos outros ambulantes,
Uma negra senhora, vendia mimos na calçada
Ouviu-se o grito: "É o rapa!!!"
Logo em seguida zuniu o apito
Todos, com exceção daquele corpo carcomido da lida,
Esquivaram-se na correria
O companheiro catou o que caira
O mendigo dobrou o tabuleiro
Passantes aos gritos diziam: "Vamos Tia! Corre!"
O guarda esmureceu, delegou ao passo toda culpa
Fez do tempo seu cúmplice
Retardou o ritmo, se negou o execício do poder
Parou, enquanto tudo se movia a sua frente
Do peso do fardo nada ficou
Lá se foi a senhora com seus mimos
E ele, feliz a contemplar a fuga.
Uma negra senhora, vendia mimos na calçada
Ouviu-se o grito: "É o rapa!!!"
Logo em seguida zuniu o apito
Todos, com exceção daquele corpo carcomido da lida,
Esquivaram-se na correria
O companheiro catou o que caira
O mendigo dobrou o tabuleiro
Passantes aos gritos diziam: "Vamos Tia! Corre!"
O guarda esmureceu, delegou ao passo toda culpa
Fez do tempo seu cúmplice
Retardou o ritmo, se negou o execício do poder
Parou, enquanto tudo se movia a sua frente
Do peso do fardo nada ficou
Lá se foi a senhora com seus mimos
E ele, feliz a contemplar a fuga.
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