quarta-feira, 14 de julho de 2010

À Esperança do Corpo

A lembrança enternece meu anseio
Tranquiliza a ousadia da vontade
Desarma e consome o impulso
Abranda quão irresistível a falta
O inanimado fastio me fadiga
Da força finda, resta a esperança
Saciar a fome do corpo
Que um dia a distância levou
Pra longe do meu.

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

e viva a lembrança que deixa viva a fome... e viva os que têm fome... e mesmo que o cansaço tome conta dos nossos dias mecanizados podemos olhar pra dentro e achar uma memória pulsando e pulsando de tanta ousadia.

14 de jul. de 2010, 22:43:00  

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