segunda-feira, 31 de maio de 2010

Domingo de Outono

Na luz tímida de outono
O domingo se arrasta em devaneios
Repousa na preguiçosa lembrança
Conta folhas caindo em piruetas
Ao sol, atenuado pela brisa,
Espreguiça ao sacudir das árvores
Vai levando na flauta a calmaria do tempo
Um banho dourado cobre o relevo da vista
Antepõe a leve penumbra.
A crescente sombra avança
Envolve a derradeira esperança
Prelúdio da demência
Ao findar da monotonia do dia.

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