quinta-feira, 9 de abril de 2009

O Tal do Tempo

Olho pro relógio,
Que como um sádico,
Sorri pra mim
Dizendo que aquele tal de tempo
Faz tempo que não passa...
Fito seu sorriso sarcástico,
Tentando ignorar sua inércia,
Sem resultado.
Agonizo ter que dar razão ao provedor das horas.
Pois tudo parou naquele dia...
A lua cheia se fez astróloga,
Influenciando com seus presságios
A cadência da minha estrela,
Que se escondeu num eclipse cinza,
Nublando sonhos e promessas.
Desde aquele dia sombrio
Espero o tempo passar e a lua mudar,
Pra eu reencontrar num céu azul
O brilho astral que iluminava minha solidão

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