quinta-feira, 9 de abril de 2009

Memórias Póstumas do Rock’n’Roll

Fractais sonoros propagam espasmos,
Gritos de uma lucidez lisérgica
Viajam ecoando entre épocas,
Imortalizando hinos e tenores.
O tempo se contorce em convulsões,
Agonizando num balé de regressões...
Ritmos e sons se alternam
Em solos e delírios anacrônicos,
Ressuscitando uma overdose de óbitos.
Os berros de uma diva
Me levaram à mímica de sua loucura.
Imitei seus clamores em gestos desordenados,
Segui o descompasso dessa alucinação
Vi ressuscitar do silêncio loucos suicidadas
Que acordaram e agradeceram o clássico “revival”
Cantando seus hinos num balé frenético,
Breve loucura...
Acaba e adormece seus portadores
Restam reproduções sonoras,
Lembranças vagas e sujas,
Dos rituais acústicos que tapearam a lucidez do silêncio

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