quarta-feira, 8 de abril de 2009

Coletivo Incessante

Fito bocas de distintas etnias,
Em gestos labiais
Pronunciando línguas globais
Eu, na mais muda linguagem
Somente interpretava cada palavra proferida
Calado, mínimo, fazia minha leitura idiomática,
Jazia quieto, contemplando o movimento.
Momento único de reflexão
Entre freadas e incontornáveis curvas do coletivo
Seguia viagem da curta boemia à sobriedade compulsiva
Logo a inércia estagnará a dinâmica urbana
Me deitarei na cama...
Até que o pensamento adormeça,
Os sonhos não serão vívidos como agora...
Múltiplos presságios invasivos,
Lembranças raras do meu subconsciente.

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