quinta-feira, 9 de abril de 2009

Insônia

Acordo assustado, trêmulo.
Percebo que nem num sonho,
Refúgio dos nossos desejos,
Consigo enganar minha consciência
Que finge não acreditar nessa realidade sem nexo.
Verdade contraditória
Que insulta a lógica e a razão,
Duvidando evidências
De uma mente que também se esconde atrás de falsos atos.
Até quando vamos dividir nossas noites?
Não quero mais te encontrar só
No silêncio da nossa insônia.
Até quando fugir da certeza?
Será por medo ou omissão?

Marcadores:

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial