quarta-feira, 8 de abril de 2009

Festa de Jorge

Embaladas por Jorge
Armas de devotos sonoros
Povoaram almas que não estavam sós!
Na fluidez da noite,
Na malevolência sínica da inocência
No pequeno calabouço de Santa.
Com alcance de mil festejos
Disparavam acordes entorpecentes,
Inebriavam com a líquida libido
Esbarravam-se ritmos
Flertavam sorrisos
Gargalhadas e olhares maldosos.
Tropeçavam-se na própria alegria
Anseios minimalistas,
Sem grandes necessidades,
Nem espaço,
Tampouco luxo.
Surto eufórico e coletivo
De uma noite singular.
Salve a festa de Jorge!

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